Segundo comunicado da BeFly, a aquisição envolve somente recursos do empreendedor.
“Com a compra, o grupo reforça a estratégia de um plano mais robusto para o setor, com o foco em tornar-se a maior plataforma de Turismo do País”, disse Marcelo Cohen.
Martin Jensen seguirá na empresa e continuará à frente dos negócios.
O interesse pela Queensberry se dá pela reputação da marca no mercado, principalmente no nicho de produtos de luxo e personalizados. Além do empresário acreditar no crescimento do mercado de luxo. “Apesar da crise, o mercado de luxo não para de crescer e, segundo um estudo sobre luxo feito pela Consultoria Euromonitor International, deve movimentar R$ 29 bilhões em 2023”.
A Queensberry Viagens nasceu em 1971, em Londres, com o objetivo de organizar viagens para os turistas brasileiros que visitavam o Reino Unido. Com o tempo, a empresa começou a atuar também nos demais países da Europa. Dez anos depois, a fim de ficar mais próxima de seus clientes, mudou a sede para São Paulo. A partir daí, passou a oferecer itinerários para todo o mundo, tornando-se referência em turismo de luxo no Brasil pela alta qualidade de seus roteiros e serviços.
Em 2002, a Queensberry lançou o seu programa de viagens em grupo, batizado de GBM – Grupos Brasileiros no Mundo. Sucesso imediato, logo alcançou a liderança de mercado no segmento de grupos de alta qualidade e até hoje é uma referência nesse estilo de viajar.
Hoje, a Queensberry leva os brasileiros para todos os continentes do planeta, com roteiros que atendem aos mais diferentes estilos de viajar. Ao longo desses de 50 anos de trajetória de sucesso, a Queensberry foi várias vezes premiada pelo Prêmio Caio, o "Oscar dos Eventos" do Brasil, com cases de sucesso de viagens de incentivo nacionais e internacionais.
A união das empresas dará à Queensberry um reforço financeiro para a continuidade em seu plano de recuperação, para fornecedores e credores e seguindo com sua operação normalmente com clientes. Além disso, a aquisição traz uma diversificação de produtos para a BeFly.
A negociação começou no ano passado, mas por envolver aprovações dos gestores da recuperação da operadora demorou um pouco para ser concretizada. A operadora de Martin Jensen é uma das mais respeitadas no mercado e mesmo em processo de recuperação judicial manteve a fidelidade de clientes e agentes de viagens. A Queensberry também era conhecida por sua atuação em grupos de brasileiros no Exterior e pelos especialistas no atendimento aos clientes e agências de alto padrão.
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