Já estão abertas as inscrições de campanhas digitais e interativas no Festival de Cannes, que acontecerá entre 21 e 27 de junho. Os candidatos poderão concorrer em 11 áreas do evento- as únicas exceções são, obviamente, Press e Rádio.
Além do seu berço, Cyber Lions, e do Direct Lions, onde o suporte ganha peso a cada ano, as peças interativas serão vistas em Promo, Media e na novata PR Lions, nas quais há troféus para as melhores utilizações dos meios digitais; em Design, que tem uma categoria específica para sites, animações, CD-ROMs e quiosques interativos; e em Outdoor, em que há espaço para as projeções digitais - de onde, inclusive, saiu o Grand Prix do ano passado, para o case Voyeur.
No Titanium and Integrated Lions, embora não existam categorias pré-definidas, a maioria dos cases premiados tem o digital como ponto de partida ou de ressonância. Já na área em que a mídia digital tem causado mais polêmica é a de Film, que deu origem ao Festival, há 56 anos. A inclusão, no ano passado, de uma divisão dedicada a trabalhos feitos para veiculação em telas que não sejam de TV ou cinema- como as de computador, celular e mídia eletrônica exterior-gerou informações desencontradas, um caminhão de dúvidas e a inédita divisão do Grand Prix, com um troféu para um comercial tradicional (Gorilla) e outro para um trabalho da seara das novas mídias (Halo3).
No regulamento de 2009, a organização deixa claro que os concorrentes nas categorias destinadas a outras telas não podem se repetir nas de produtos e serviços, que passam a ser exclusivas para peças veiculadas em televisão ou cinema- mesmo que o comercial produzido para a web, por exemplo,tenha passado posteriormente também na TV. Neste caso hipotético, a agência terá de escolher entre uma e outra. Já os que estrearam na TV ou no cinema não podem concorrer em outras telas,mesmo que tenham sido transmitidos por elas posteriormente.
(JA)
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