Nesta quarta-feira (03), as cinco entidades promotoras da Semana Nacional dos Eventos se reuniram, em coletiva de imprensa, no Parque Anhembi. Entre os presentes estavam a presidente da Abraccef, Margareth Pizzatto, a presidente da Ampro, Elza Tsmuri, o vice-presidente da Confederação Brasileira de Convention & Visitors Bureaux, Márcio Santiago, o diretor de relações internacionais da Abeoc, Daniel Garcia e o diretor da Ubrafe, Armando Campos Melo. Também fez parte da coletiva, o promotor da feira Expo System – que acontece em concomitância à Semana Nacional dos Eventos -, Anselmo Carvalho.
No prelúdio da explanação, Margareth Pizzatto enfatizou que, apesar da crise financeira mundial, o mercado de eventos continua registrando saltos significativos. “Em reunião com os 55 centros de convenções associados à Abraccef, percebi que nenhum deles sentiu reflexos desta turbulência. Muito pelo contrário. A grande maioria já está com seus espaços ocupados até 2010 e cerca de 30% deles não têm mais agenda disponível para este período”, conta a presidente completando que o mercado de centro de convenções fatura, por ano, 300 bilhões de reais e realiza, em média, 19 mil eventos em doze meses. “Ressalto que estes números dizem respeito apenas aos centros associados à nossa entidade. Ainda não temos contabilizado o volume total dos empreendimentos, o que deve ser muito maior”, acredita.
Baseada no comentário de Pizzatto, Elsa Tsmuri completou. “A crise não deve ser vista como um freio de mão e sim como um campo de novas oportunidades. Aqueles que enxergarem algo novo neste momento de turbulência vão se destacar e alavancar os seus negócios”.
Alselmo Carvalho foi mais além. “Com a crise não se corta investimentos, se corta custos e o nosso setor nada mais é que promoção, divulgação e claro, investimento. Por tanto acredito que não seremos atingidos, pelo menos não diretamente”.
O Prêmio Caio – maior premiação do setor de eventos -, também foi campo de discussão entre os presentes. Armando Campos Melo ressaltou que “o evento é uma forma de parabenizar e reconhecer o trabalho de toda cadeira produtiva envolvida na elaboração e execução de um evento”. “Nós merecemos. Trabalhamos o ano inteiro e prol do setor e nada mais justo que sejam contemplados com o jacaré os vencedores”, diz.
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