Na abertura oficial do evento Sérgio Junqueira, editor da Revista Eventos e idealizador do Fórum apresentou para a plateia um vídeo contendo vários números relevantes do setor no Brasil. Comentou que as conexões pessoais são peças fundamentais para o sucesso profissional, as relações são forjadas e ideias geradas, mostrando o poder das reuniões de negócio. “Quando uma convenção vem para uma cidade, todos se beneficiam, traz um impacto de longo alcance e gera empregos”, disse.
O vídeo, segundo ele, estará disponível no Portal Eventos para ser usado gratuitamente. “Vamos todos juntos fazer o turismo e esta indústria mais forte diante de números extremamente expressivos”, falou. Na sequência, os participantes foram convidados a interagir, trocar cartões e a responder perguntas utilizando o aplicativo slido.com. A moderação ficou a cargo de Armando Campos Mello (Ubrafe).
Com experiência de quase 25 anos no mercado, o norte-americano Mike Vennerstrom revelou que a indústria de eventos mudou muito de 50 anos para cá. Algumas semelhanças permanecem, mas o que realmente mudou foi o foco no design, com estandes elaborados na vertical, com informação no ar e no solo. “Se a cenografia continuar a mesma será difícil atrair as pessoas. E o êxito se mede com o número de contatos. Mudamos apenas o papel de embrulho, mas vamos mostrar o novo para fechar as vendas. Não temos mais como voltar”, falou.
Na sua opinião, a mídia eletrônica vai coletar cada vez mais dados. Os negócios futuros serão baseados em palavras diferentes, tais como a interatividade e a gameficação. São quatro os fatores determinantes atualmente no universo dos eventos, como a economia globalizada, mudanças nas gerações participantes dos eventos, que hoje são a X,Y e Z e que crescem com comunicações instantâneas, informações do google e comunicação com rajadas curtas, marketing de conteúdo e grande quantidade de informação.
Antigamente, investia-se mais na exposição, onde achavam que o dinheiro era melhor aplicado, e atualmente, os tomadores de decisões preferem receber as informações em artigos específicos. 78% desejam um conteúdo customizado, utilizando a internet para a compra. O evento vai apenas reforçar a decisão de compra. “Estamos falando de grande quantidade de informações. Achar o que interessa é como procurar um grão de areia preta na praia. A gestão de dados é um grande negócios. As exposições no futuro não podem ser armazéns empoeirados”.
Mike disse que os varejistas já adotam esta postura, de adotar as redes sociais para saber os sites visitados pelos possíveis compradores. Outras novidades são os displays abertos, narrativas com menos placas, mais marcas e dados de alvos específicos, trazendo assim a pessoa certa no estande. E ainda, que o Google Glass vai colocar os dados na mão do expositor. São mensagens biométricas, e a tecnologia vai seguir o olhar do cliente. O participante de hoje quer vivenciar o produto. Uma realidade virtual menor, vídeos curtos e com formatos educativos no estande, mini seminários, brochuras eletrônicas, grupos de discussões específicos e salas de interesse. “São soluções abrangentes e não somente vender produtos. Vamos facilitar as discussões, empolgando as mudanças”, completou.
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