Gameleira em BH ganhará Centro de Convenções e parque de exposições multiúso

O terreno de 92 mil metros quadrados que hoje abriga o Parque Bolívar de Andrade, mais conhecido como Parque da Gameleira, na região Oeste de Belo Horizonte, poderá ter ainda um centro de convenções e um parque de exposições multiuso.

O projeto de modelo de negócios para o Centro Empresarial da Gameleira foi concluído e, em dois meses, deverá ser feita uma consulta pública, segundo o gerente executivo do Programa de Parceria Público-Privada (PPP) do governo mineiro, Marcos Siqueira. Os investimentos, que serão bancados pelo parceiro privado, devem variar de R$ 100 milhões a R$ 150 milhões.

De acordo com ele, a intenção é que o contrato possa ser assinado até março do próximo ano, com as obras sendo iniciadas imediatamente e concluídas em dois anos e meio.

Foi em março do ano passado que o governo publicou o procedimento de manifestação de interesse, que tem como objetivo convidar a iniciativa privada para contribuir com estudos técnicos para a estruturação do modelo de concessão.

Modernizado. Hoje, o Parque da Gameleira é voltado exclusivamente para eventos agropecuários. A ideia, conforme Siqueira, é que o parque seja reformado e modernizado para ser utilizado por outras áreas. “Queremos aumentar a taxa de ocupação do parque, que hoje é baixa. O centro de convenções terá padrão internacional e contará com um auditório com capacidade para receber 4.500 pessoas”, diz.

De acordo com o assessor do diretor geral do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Antônio Carlos de Moraes, o parque recebe anualmente média de quatro grandes eventos e de dez a 15 leilões.

Além de explorar o parque e o centro de convenções, que devem ocupar de 40 mil a 50 mil metros quadrados, o vencedor da licitação poderá explorar o restante do terreno por 35 anos. “Com isso teremos um dos maiores espaços para eventos do continente americano”. Hoje, o Expominas ocupa em torno de 15 mil m². O governo terá direito de usar os dois empreendimentos para eventos num prazo de dez a 15 anos.

Durante as obras, as atividades no local serão suspensas por seis meses a um ano.

Fonte: Assessoria