
Localizado no distrito de Caldas, Minas Gerais, o Grand Hotel Pocinhos do Rio Verde tem mais de um século e uma proposta diferente de hospedar, que combina simplicidade e a acolhida mineira e, claro, a deliciosa gastronomia da região. O empreendimento também está de olho no filão dos eventos e há pouco mais de um ano passou por uma reforma, que contemplou uma sala de eventos com capacidade para 130 pessoas em formato auditório.
“O espaço já foi usado para pequenas reuniões de grupos e encontros religiosos. Mas esperamos em breve receber outros tipos de eventos”, revela Elias Guimarães Borges, proprietário do hotel. Além disso, o hotel tem wireless na área da recepção e pode adaptar a área do restaurante.
Todos os 58 apartamentos do hotel estão decorados com mobiliário original e alguns dos banheiros preservam ainda peças raras e mesmo mantendo os aspectos históricos. “Trata-se de um local para quem busca tranqüilidade”, complementa Borges, referindo-se ao fato dos quartos não contarem com frigobar e telefone. De acordo com o proprietário, foi uma opção tomada com muita cautela e, que até agora, não trouxe problemas.
O empreendimento conta ainda com piscina adulto e infantil, sauna a vapor, campo de futebol e vôlei gramado, sala de jogos, sala de TV, com coleção de filmes especiais em dvd, sala de leitura, lojinha de conveniências, jardins, play ground e casa de boneca, restaurante e american bar, bar de piscina e equipe de recreação para adultos e crianças. Os hospedes ainda têm como opção passeio a cavalo ou charrete, passeios de bicicletas e visita as cachoeiras da região.
Contando um pouco da história do hotel Borges se anima. Segundo ele, em maio de 1882, o italiano Nicolau Tambasco Glória adquiriu terras para plantação de Uvas próximas ao Rio Verde. A idéia de construir um Hotel de Pau a pique para atender os tropeiros e viajantes que passavam pelo local surgiu e, em 1884, o Grand Hotel foi construído e batizado com o nome de Hotel Rio Verde.
Com a divulgação do poder curativo das águas sulfurosas que brotavam nas terras daquele balneário foi crescendo a demanda de hóspedes, que visitavam a região pensando na saúde. Em meados de 1914, o hotel foi vendido ao Dr. José Paiva e sua esposa, Madame Pellissier, que mudaram o nome para Grande Hotel de Pocinhos. O hotel foi, em toda sua historia, reformado e ampliado diversas vezes. Tais mudanças surpreendem-se ao se passar pelas alas decoradas com belos pisos, em sua arquitetura e em seu acervo original com destaque para as mobílias.
Todos esses dados estão registrados num Livro de Impressões de Hóspedes de 1919, que Borges guarda com cuidado. Lá, diversos elogios oriundos escritos por colaboradores e hospedes que passaram pelo hotel mostram o quão o empreendimento marcou na vida dessas pessoas.
Destino
Caldas é uma estância hidromineral, distrito de Caldas, possui cerca de 1000 habitantes, e está localizado no Sul de Minas, a 280 km de São Paulo, tendo como destaque, um clima muito agradável, típico de montanhas. Ás margens do Rio Verde fica o Balneário em uma área totalmente arborizada, dispondo de total infra-estrutura para banhos quentes de imersão, hidromassagem, sauna a vapor e três fontes radioativas alcalino-sulfurosas e bicarbonatadas - sódicas.
As fontes da cidade – Samaritana, Rio Verde e São José – possuem águas radioativas, alcalino-sulfurosas e bicarbonatadas - sódicas têm composição similar às de Vichy, na França, possuem propriedades medicinais comprovadas e são indicadas para tratamentos medicinais diversos. Dentre as montanhas e a vegetação exuberante, há inúmeras cachoeiras, cascatas e rios, destacando-se a Cascata Antonio Monteiro, o Rio Soberbo, a Cachoeira da Rapadura do Rio Capivari, Cachoeira da Margarida e Cachoeira da Saudade, no Rio Pardo.
A topografia merece especial atenção e sugere excelentes trilhas para caminhadas. Da Pedra do Coração, que fica a 1350m de altitude, no topo da Serra do Maranhão, onde se vê toda a cidade de Caldas. A Pedra Branca, a 1850m de altitude, é o ponto mais alto da região. Seu vale é cheio de grutas e cavernas, ideal para aventuras e aventureiros, de mais fácil acesso é o Morro do Galo, onde fica a Capela de Santa Terezinha.
A Fazenda Experimental EPAMIG pesquisa as frutas de clima temperado e contribui para o desenvolvimento tecnológico das fazendas apoiando os produtores locais. A produção local inclui hortifrutigranjeiros, vinhos, queijos, doces, malhas e tecidos de tear manual tradicional.
As raízes históricas de Caldas iniciaram-se no século XVIII, quando desbravadores penetravam na região em busca de ouro, fazendo com que fossem abertas vias e estradas entre os povos descobertos. Desiludidos, passam a ocupação às “fazendas de criar”, no inicio do ciclo pastoril, primeiro instante do povoamento e desenvolvimento dos Campos de Caldas.
Serviço
Telefone:
www.grandhotel.com.br
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