Hotéis do Rio registram ocupação de 68,15% em janeiro

Os números são resultado de pesquisa coordenada pela Fecomércio. Nos últimos seis anos, este foi o melhor resultado já apurado para o mês de janeiro

De acordo com levantamento coordenado pela Fecomércio-RJ, em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado do Rio de Janeiro (ABIH-RJ), a taxa média de ocupação no mês de janeiro de 2009 na capital fluminense foi de 68,15%. Nos últimos seis anos, este foi o melhor resultado já apurado para um mês de janeiro. 

 

A pesquisa estima que aproximadamente 160 mil visitantes tenham se instalado nas unidades de hospedagem da cidade. Destes, 96 mil seriam originários das diversas localidades do Brasil, e os 64 mil restantes, provenientes do exterior. Em relação ao número total de hóspedes recebidos em janeiro do ano passado, estima-se uma redução de apenas 9,98%, impulsionada, principalmente, pela diminuição no fluxo de turistas internacionais. Houve queda de 25,70% de estrangeiros, principalmente, de europeus.

 

Embora pareça contraditório (taxa de ocupação quase que recorde mesmo com um número de turistas menor), a explicação se dá pelo tempo de permanência um pouco maior em janeiro de 2009 que no ano passado, o que compensou a diminuição do fluxo de turistas. 

 

As principais cidades de origem dos turistas continuam sendo paulistas: 24,93% do total, sendo 19,07% da capital e 5,86% do interior. O número total é semelhante ao de janeiro de 2008, quando 24,1% dos turistas vieram do estado de São Paulo.

 

Os empreendimentos hoteleiros três estrelas apresentaram as melhores taxas de ocupação, com uma média de 76,61% de seus quartos ocupados. Em seguida, vieram os hotéis quatro estrelas, com 69,84%, resultado superior ao verificado no ano passado, quando tiveram 68,91% dos room nights vendidos. 

 

As viagens de lazer foram os principais motivos de estada no Rio, com 41,48% dos room nights vendidos, um percentual de 0,8 pontos superior ao computado no mesmo período do ano passado. A seguir, vieram os 30,19% que chegaram à cidade para tratar de negócios e que, em janeiro de 2008, representaram 32,70%.  

 

 

(VB)