Incêndio destrói Pavilhão da FENAC no RS

Um incêndio destruiu parte do pavilhão da Fenac Centro de Eventos e Negócios na madrugada de quarta-feira (05 de junho), em Novo Hamburgo (RS), no Vale dos Sinos. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo começou por volta das 2h00 e foi controlado às 4h00. O primeiro pavimento do imóvel ficou totalmente destruído. Não houve feridos.

Oito caminhões do Corpo de Bombeiros foram deslocados ao local. Vigilantes da Fenac relataram que tentaram conter as chamas com extintores de incêndio, mas não conseguiram.

Segundo os bombeiros, o local abrigava no momento uma feira de calçados e outra de filhotes de cães. A maioria dos animais foram removidos, no entanto 13 filhotes não puderam ser resgatados das chamas do incêndio nesta madrugada. O material da feira de roupas e calçados foi inteiramente perdido.

As causas do incêndio ainda são desconhecidas. O pavilhão foi isolado e passará por perícia.

Próximos eventos não serão prejudicados, garante presidente da Fenac

Aguardando resultados da perícia para detectar abalos estruturais, o presidente da Fenac, Elivir Desiam, alivia as preocupações, deixando claras as responsabilidades do incêndio.

“A preocupação não é tanta da Fenac, nós temos seguro”, garante. “Creio que a feira também. É importante lembrar que o incêndio é da Feira de Ibitinga e não da Fenac”, ressalta.

Mesmo com os problemas, Elivir não pretende cancelar os próximos eventos, como a Expoclassic e a Construsul. “Dependendo do que sair da perícia, vamos improvisar uma estrutura. De maneira nenhuma a Fenac vai descumprir os contratos firmados para os próximos eventos.”

Aguardando perícia, expositores vagavam nos arredores dos pavilhões na manhã desta quarta, dia 05. Assustados com a quantidade de homens da Brigada Militar cercando a área para o trabalho da perícia, só restou aos expositores ficar vagando nas imediações.

O expositor Miguel Pereira, 36 anos, se disse triste e confuso por não saber o que acontecerá. “Eu cheguei aqui por volta das 06h30min e encontrei a Brigada aí nos barrando em função da perícia”, afirma. “Tem alguns expositores indo pra delegacia pra ver se recuperam algo, mas acho que a gente perdeu tudo, tinha muita coisa de valor lá.”

Outra expositora que se mostrava carente de informações é Fabiane Souza, 29, que não sabe onde reclamar as perdas. “Me assustei quando cheguei, perguntei a outros expositores e ele também não sabem me informar de nada”, lamenta.

Fabiane tentou fazer contato com os organizadores, mas não obteve resposta. “Eu liguei pros organizadores que orientam a feira e ninguém me atende. Estamos todos perdidos aqui.”

Fonte: Novo Hamburgo.Org - Victor Hugo Furtado