Leila, que é geografa, já atuou na Ordenação de Territórios e Novos Negócios e na Assessoria da Diretora de Economia e Fomento; na Divisão de Análise de Mercado, da Diretoria de Estudos e Pesquisas; foi coordenadora de Estudo da Demanda Turística Internacional; e coordenadora do Escritório Brasileiro de Turismo para América do Sul, atuando para a implantação dos Comitês Descubra Brasil nos principais mercados emissivos de turismo.
Leila, com a sua trajetória de muitos anos na Embratur, como você analisa a sua atuação neste novo cargo?
Posso dizer que Marcelo Pedroso foi exemplo para mim. Um professor na área de relacionamento com o trade. Ele abriu os horizontes para todos nós que trabalhamos na Embratur, e incentivou o contato direto com mercado. Isso foi muito importante, para o meu crescimento profissional e me trouxe experiências diversas. Assumir essa diretoria é mais um desafio na minha carreira, gosto de mudanças, e com a experiência que tenho, acredito que posso acrescentar ainda mais para o trabalho da Embratur.
Com a sua experiência na coordenação-geral do Mercado Americano e no Escritório Brasileiro de Turismo para América do Sul, para você, qual deve ser a relação da Embratur com estes mercados?
O mercado a América do Sul precisa ser prioritário. Até mesmo pela proximidade geográfica com Brasil. Os turistas buscam viagens inter-regionais. Os argentinos e os uruguaios - que são grandes emissores para o Brasil – são os nossos desafios, queremos sempre apresentar novas opções além do sol e praia. Agora, com os eventos da FIFA temos a oportunidade de gerar mais integração entre as nações. Uma vez que os jogos não são importantes só para o Brasil, mas sim para todo um continente que tem muita identificação com o futebol.
Em relação aso EBTs quais são as expectativas da Embratur para os novos escritórios?
As licitações dos EBTs (Escritórios Brasileiros de Turismo) estão em processo. É importante manter estes contatos nos mercados. Serão 13 unidades de promoção turística do Brasil na América do Sul, América do Norte, Europa e Ásia. Os escritórios que são nossos olhos e ouvidos lá fora. O turismo é uma indústria muito sensível, ele tem interferência a cada mudança econômica, social, política e ambiental. Então, as tomadas de decisões dependem muito do que está acontecendo em cada região e devem ser rápidas e precisas. A importância deste programa é isso, é termos um contato para fazer as verificações mediadas.
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