Desde 2012, grandes nomes das músicas brasileira e internacional passaram pelo palco do Festival em suas duas edições anteriores, numa fusão de erudito, popular, bossa nova e jazz sem precedentes. Pelo palco do anfiteatro apresentaram-se, por exemplo, as irmãs Labeque e seus pianos, a Banda Mantiqueira, a soprano Julia Thorton, Leny Andrade, o pianista David Gazarov, o violoncelista Leonard Elschenbroich, Monica Salmaso, o flautista Benoit Fromanger e, em todas as edições, o músico César Camargo Mariano.
Entre os convidados de 2014, alguns se apresentarão pela primeira vez no evento, como a soprano Lucia Aliberti, a mezzosoprano brasileira Josy Santos – cantora baiana que foi bolsista do Mozarteum na Alemanha e é hoje considerada uma das grandes revelações do canto lírico – e o músico e cantor Ivan Lins (acompanhado ao piano por César Camargo Mariano).
Neste mix de música erudita internacional, música popular brasileira, jazz e bossa nova, alguns solistas estrangeiros se destacam na programação 2014 não apenas por suas interpretações durante concertos de obras clássicas consagradas mundialmente, mas, também, por conduzirem as Masterclasses. Entre esses, os músicosRüdiger Liebermann (violino), Lorenz Nasturica (violin), Wilfried Strehle (viola), Franz Bartolomey (violoncelo), Matthew McDonald (baixo), Benoît Fromanger (flauta), Bence Bogányi (fagote) e Andrea Ottensamer (clarinete).
MeT
O evento, desde a sua origem, contempla variadas atividades interligadas que acontecem simultaneamente durante uma semana e tem como eixo o Centro Cultural, assinado pelo arquiteto François Valentiny e provido de um teatro com duas plateias, uma delas coberta, outra ao ar livre, com capacidade para 1.100 lugares cada.
Paralelamente aos concertos, os solistas internacionais convidados de cada edição ministram clínicas de técnica e interpretação – Masterclasses – a estudantes avançados de música. As Masterclasses são abertas ao público, permitindo a estudantes de qualquer nível participar como espectadores mediante inscrição prévia no site do evento.
Simultaneamente ao festival, os integrantes das orquestras jovens também ministram gratuitamente aulas de iniciação musical para a comunidade, com interessados de qualquer faixa etária (workshops realizados em locais definidos a cada ano);os alunos das escolas públicas da região recebem aulas nas próprias escolas, ministradas por integrantes do Projeto Neojibá, de Salvador, com a coordenação do MeT.
Criado com a intenção de fazer das artes e da educação artística uma fonte permanente de desenvolvimento pessoal e social, o MeT caracteriza-se por seus objetivos em quatro segmentos distintos e complementares.
Do ponto de vista cultural, tem, por pressuposto, realizar e as manifestações culturais compatíveis com os anseios da comunidade local; divulgar a música clássica e popular e estimular a formação de novas plateias; reunir músicos consagrados internacionalmente e brasileiros com orquestras jovens e seus correspondentes locais, mantendo permanente intercâmbio e aperfeiçoamento. musical.
Complementarmente, seu aspecto socioeducativo contempla a ampliação do conhecimento e a difusão da cultura por meio de espetáculos de música, teatro, cinema e outras manifestações artísticas; estimular o gosto pela arte para fazer dela um instrumento de transformação e inclusão social; promover o aprimoramento técnico de jovens músicos por meio das masterclasses e, ainda, estimular o interesse pela música por meio de aulas de iniciação musical nas escolas públicas.
Já no quesito ambiental, o MeT pretende ser exemplo da convivência harmônica entre respeito à natureza e o desenvolvimento cultural, social e econômico, estimulando a conscientização e a disseminação do sentimento de preservação ambiental com o apoio de espetáculos e eventos artísticos.
E, por fim, economicamente o festival tem por objetivos atrair um público adicional para a região, fora da sazonalidade do verão, que queira unir cultura e cidadania empresarial e criar uma alternativa econômica para a comunidade local, propiciando um polo multiplicador de desenvolvimento.
Sobre os idealizadores
O MeT foi concebido a partir de um encontro de amigos e empreendedores idealistas que têm em comum o amor a Trancoso e à arte. São eles:
. Sabine Lovatelli, que mantém na cidade baiana sua segunda residência, é fundadora e presidente do Mozarteum Brasileiro, que há mais de 30 anos traz o melhor da música clássica para o Brasil e faz disso importante instrumento de desenvolvimento social.
. Reinold Geiger, empresário internacional (dono e presidente mundial da L’Occitane) que sempre busca novos desafios, cuja paixão por Trancoso e a amizade com os demais integrantes o tornaram um parceiro natural.
. Carlos Eduardo Bittencourt, residente há 30 anos em Trancoso, é um homem de múltiplos talentos e habilidades, razão pela qual é célula importante do tecido comunitário local.
. François Valentiny, arquiteto mundialmente reconhecido e amante da música, projetou e construiu casas de ópera e de concerto em vários países. Seu apreço pelas belezas naturais de Trancoso inspirou a criação do espaço de concerto do festival, o Centro Cultural.
Centro Cultural
Grande símbolo dos propósitos de sustentabilidade do Música em Trancoso, o Centro Cultural, mais do que palco do evento, é um anfiteatro que deverá ser utilizado, posteriormente, para abrigar variados atividades culturais e socioeducativas.
De concepção arrojada assinada pelo arquiteto François Valentiny, o espaço conta com duas diferentes plateias sobrepostas, cada uma delas com 1.100 lugares, sendo uma inferior coberta e, acima desta, uma segunda, utilizada para espetáculos a céu aberto (esta última, a ser inaugurada na abertura da terceira edição do MeT.)
Dotado de infraestrutura equivalente aos dos melhores espaços do gênero, o Centro Cultural conta, ainda, com prédio anexo que inclui sete salas de ensaio, bar, salas de reunião e banheiros para atender artistas e público.
Música em Trancoso
O festival Música em Trancoso surgiu como fruto do sonho de quatro amigos. Sabine Lovatelli, Reinold Geiger, Carlos Eduardo Bittencourt e François Valentiny desejavam realizar um evento que reunisse jovens músicos e profissionais consagrados e, ao mesmo tempo, colaborasse para promover as belezas naturais da região e estimulasse seu desenvolvimento econômico. Em parceria com o Mozarteum Brasileiro, que há mais de 30 anos promove eventos de música clássica no Brasil, após dois anos de meticuloso planejamento foi realizada a primeira edição, em março de 2012. Todos os anos, entre o Carnaval e a Páscoa, Trancoso, durante oito dias, acolhe intérpretes de reconhecimento internacional de música erudita e popular do Brasil, em apresentações gratuitas e de livre acesso para moradores e visitantes. Hoje, com mais de 10 mil espectadores e 200 músicos participantes em suas edições anteriores, firma-se como um grandioso evento que celebra a arte e como importante fomentador sociocultural, promovendo educação e fazendo da música um instrumento de desenvolvimento pessoal e de inserção social.
Atualmente, o Música em Trancoso mantém três atividades interligadas, que acontecem durante todo o evento: espetáculos e Masterclasses no anfiteatro (obra do arquiteto François Valentiny) e Aulas de Iniciação Musical nas escolas públicas da cidade. Com duas plateias (uma coberta e outra ao ar livre, com 1.100 lugares cada), o anfiteatro deve abrigar, no futuro, variadas atividades culturais e socioeducativas, transformando-se num centro permanente de produção e disseminação cultural. Seu anexo, o “Facilities”, é dotado de sete salas de ensaio, bar, salas de reunião e toaletes.
Serviço:
Mais informações sobre a programação 2014 em www.musicaemtrancoso.org.br
João Jacques
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