O que um ensina e o outro aprende dobra a sabedoria da humanidade

Por Mari Viana

Mari Viana
Um homem pode ser rico de várias maneiras. Pode ter muito dinheiro, muitas propriedades, uma fortuna que parece infinita. Se ele usá-la somente para seu proveito, estamos diante de um tipo de pessoa muito comum na história do mundo. Não gasta para não empobrecer. Se for generoso e dividi-la, em algum momento ela pode chegar ao fim. Existe outro tipo de riqueza que não seque esse destino. É o conhecimento.

Na primeira hora, quando o adquirimos, ficamos maravilhados e espantados. Maravilhados por saber algo que não imaginávamos. Espantados ao descobrir que conhecer é mergulhar num buraco sem fundo: enquanto aprendemos uma novidade, tomamos ciência de que existem milhares de outras sabedorias que ignorávamos. O poço de nosso desconhecimento não é preenchido nunca. Nossa sina é querer saber sempre mais.

Mas, ao contrario daquela riqueza, o conhecimento tem uma propriedade que a outra não tem. Distribuí-lo entre os semelhantes não tira pedaço. O que um ensina e o outro aprende dobra a sabedoria da humanidade. Dividir, aqui, é multiplicar. É um jogo de ganho absoluto: ganha quem doa e quem recebe. E quanto mais se reparte, mais aumenta o bolo que fará a felicidade de todos.

Fernando Brant

Eu selecionei para o primeiro texto do meu blog, uma mensagem escrita a pedido do meu cliente, o expositor: Confederação Nacional da Indústria, para ser impresso no estande e folders da IEL, no evento ABRH 2009.

O tema deste trabalho foi o Origami.

Este foi o desafio que Fernando Brant e eu, recebemos para elaborar todo o trabalho, ele a poesia, eu o projeto cenográfico do estande.

A poesia deste magnífico autor iluminou o estande de forma exclusiva, e compartilhar este texto, para mim é uma honra.