O número segue abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, quando as reservas chegavam a 87,81%, em parte devido aos 4.500 novos apartamentos ofertados. Na Copa serão 6.800 e até a Olimpíada mais alguns milhares de apartamentos serão disponibilizados. Se nada for feito, antes mesmo de 2016 os cariocas começarão a sofrer a ressaca. “Baixar a tarifa média, colocando os preços em patamares mais adequados, é um primeiro passo, mas não será suficiente”, afirma Sergio Junqueira Arantes, publisher da Revista Eventos e fundador da Academia Brasileira de Eventos e Turismo e do Instituto Brasileiro de Eventos. “O Rio carece de bons locais para fazer eventos. Grandes e pequenos eventos. A única solução para enfrentar a nova oferta hoteleira é a construção de um grande centro de convenções. A procura está represada, basta construir que os eventos chegarão”, finaliza Sergio Junqueira.
O presidente da ABIH-RJ, Alfredo Lopes, atribui a queda na ocupação ao incremento na oferta de leitos na cidade. “De 2010 até a Copa, a hotelaria terá colocado cerca de 6.800 novos quartos em operação. Somente do ano passado pra cá foram quase 4.500 novos quartos operando”, explica. Ipanema e Leblon (80,97%), Centro (77,46%) e Copacabana (75,77%) são, até o momento, os bairros mais procurados pelos turistas. Cerca de 70% dos visitantes são nacionais.
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