Orquesta Típica Fernandez Fierro volta ao Auditório Ibirapuera

Dias 27, 28/02 e 01/03, a Orquesta Típica Fernandez Fierro se apresenta no Auditório Ibirapuera, desta vez junto com Arbolito como grupo convidado. Os caminhos da Orquesta Típica Fernandez Fierro e Arbolito não se cruzaram casualmente. As duas bandas, uma de tango e a outra de folclore misturada com rock, estão há anos no caminho da independência e se transformaram nas bandas mais “ascendentes” da música popular Argentina.

Agora dividem o palco do Auditório Ibirapuera, para mostrar a dureza do Tango e a mistura dos ritmos folclóricos. O encontro tem um clima festivo e cada grupo tocará músicas de suas últimas produções. Fernandez Fierro apresentará as músicas de seu último disco, Mucha Mierda, e adiantará algumas músicas de seus próximos trabalhos, que serão lançados em maio deste ano, enquanto Arbolito recria clássicos e novas canções de Cuando Saga El Sol.

O público dos dois grupos cresce a cada dia. Da Fierro, inclusive, surgiram novas orquestras e formações jovens, através de seu porto-seguro portenho, a CAFF, clube onde se apresenta todas as quartas - e através de turnês pelo mundo, com seu som agressivo e estética punk. Pela parte do Arbolito, através de suas apresentações; a última realizada no estádio de futebol Argentino Juniors.

Arbolito

Independente, a banda começou como trio, em 1997 (os integrantes eram companheiros da Escola de Música Popular de Avellaneda). Ela se caracteriza por seu estilo eclético que funde as músicas folclóricas da região; chacarera, huyano, saysa, zamba e candombe com ritmos como o rock e o reggae.

No final do ano de 1998 - agora com 4 integrantes – editaram seu primeiro demo “Folklore”, e em 2000, seu primeiro disco “La mala reputación”. Em 2002, seu segundo disco independente “La Arveja Esperanza”, em 2004 um disco ao vivo “Mientras La chata nos lleve” e em 2007 “Cuando Salga El sol” (Sony/BMG e Iguana), com a participação de Liliana Herrero e Peteco Carbajal, dois dos mais reconhecidos músicos do gênero folclórico argentino.

Apresentaram-se nos melhores palcos, estádios e festivais de todo o país, em movimentos de bairros, com grupos locais, recitais e eventos beneficentes. Realizam, também, suas próprias apresentações no Salon Sur, no lendário bairro da Pompeya, onde atraem cerca de 2000 pessoas por mês.

Com uma raiz musical fortemente tradicional e uma linguagem contemporânea, somadas as letras emotivas e de conteúdo social, Arbolito reforça seu compromisso com seu lugar e tempo. Integram o Arbolito: Ezequiel Jusid (voz e guitarra), Andrés Fariña (banjo e coro), Diego Fariza (bateria e bombo leguero), Pedro Borgobello (clarinete, quena e coro), Augustín Ronconi (voz, flauta, quena, charango e violino).

www.arbolitofolklore.com.ar

Orquesta Típica Fernandez Fierro

Nascida em 2001, a OTFF organiza-se como uma cooperativa, grava seus discos de maneira independente e administra seu próprio clube: a CAFF (Clube Atlético Fernández Fierro, Sánchez de Bustamante 764, Abasto). Sua discografia iniciou-se em 2002 com “Envasado em Origen” e seguiu com Destrucción Masiva” (2003), “Vivo em Europa” (2005), e o DVD “Tango Antipánico” (2005). Seu último cd, “Mucha Mierda”, foi elegido entre os dez melhores álbuns lançado em 2006 pelo jornal “La Nación” e uma das músicas, “Lãs Luces Del Estádio/Buenos Aires Hora Cero”, figura entre os 100 melhores músicas de 2006 pela revista Rolling Stone em sua edição Argentina. Também nesse ano foram nomeados para o Prêmio Garbel como Melhor Álbum de Orquestra de Tango e Revelação no Tango.

Esta orquestra, que une a estética punk a tangueira, tem levado sua música pela Europa e América Latina. Apresentaram-se no Joe’s Pub em Nova York, NASA em Reykjavic, Teatro Solis em Montevidéu, Tropentheater em Amsterdã, entre outros cenários do mundo, e em abril tocarão no Barbican, no centro de Londres.

Integram a OTFF: nos violinos: Frederico Terranova, Pablo Jivotovschii e Bruno Giuntini; na viola Charly Pacini; no violãocelo Alfredo Zuccarelli; no contrabaixo Yuri Venturin, nos bandoneones “El ministro”, Eugênio Soria, Pablo Gignoli e Julio Coviello, no piano Santiago Bottiroli e na voz Walter “Chico” Laborde.