Visando contribuir na estimativa dos impactos sofridos nas áreas de EVENTOS E TURISMO pelas empresas do segmento de Porto Alegre, Grande Porto Alegre e RS devido as enchentes, o Porto Alegre Convention & Visitors Bureau criou um cadastro que ajudará na apuração de dados e busca de recursos para reconstrução e retomada.
O programa solicita que sejam inseridos em um formulário de forma criteriosa os dados das empresas atingidas pelas enchentes no RS para que as entidades possam atuar com assertividade.
"Pedimos que cada cadastro represente uma operação ou CNPJ. Em casos de diversas unidades de atuação, a exemplo de redes de hotéis ou empresas com filiais, pedimos que seja feito um cadastro por operação, pois cada unidade pode ter tido um impacto diferente. Tomamos o cuidado de validar os campos necessários para que possamos ter integração com outras iniciativas da FECOMÉRCIO, SEBRAE, Governo do Estado do RS e Prefeituras", solicita a entidade.
"O Convention de Porto alegre e Região Metropolitana criou o grupo Renasce, composto pelos Conventions de Gramado, Bento Gonçalves e Caxias do Sul, além de empresas associadas e não associadas do trade, com objetivo de estabelecer, em 1º lugar, a união de todos no enfrentamento desta tragédia climática no RS", afirma Luiz Vicente Basso, presidente do CVB de Porto Alegre.
"Criamos grupos de trabalhos, com empresários, consultores e os executivos dos Conventions para a proposição de ações positivas para a retomada dos evento e do turismo em nosso estado. Serão realizadas campanha de marketing, sociais (já em curso), políticas e de governança para que todos tenham a retomada do funcionamento de seus equipamentos, projetos e eventos de forma objetiva e no menos tempo possível", complementa.
“O turismo é uma atividade para a qual o estado é vocacionado e que envolve muitos empregos, em muitas áreas atingidas pela situação gerada pelas fortes chuvas que atingiram o estado a partir do fim de abril”, afirmou Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, durante videoconferência na última quarta-feira (22), pontuando, também, que será necessário, pelo menos, R$ 1 bilhão de reais só para recuperar o setor turístico estadual.
Na ocasião, Leite citou, também, o Fungetur, Fundo Especial de Empréstimo vinculado ao Ministério do Turismo, que tem orçamento específico e autonomia para financiar empreendimentos e políticas públicas capazes de estimular o desenvolvimento do setor no Brasil.
O ministro Celso Sabino aproveita, também, para relembrar que o fundo tem taxa de juros bastante atrativa, com carência de até cinco anos e prazo de pagamento de até 12 anos. No caso do Rio Grande do Sul, o ideal é a ampliação dos prazos de carência e de pagamento, além da suspensão, por seis meses, dos pagamentos.
Durante, ainda, a reunião virtual, o governador defendeu a criação de um benefício emergencial para manutenção de empregos e renda, similar ao que o governo federal e muitos estados concederam durante a pandemia da covid-19 com o PERSE. Leite acredita que o benefício seria fundamental para evitar demissões em massa no setor, argumentando que, com rodovias bloqueadas, o principal aeroporto do Estado, o Salgado Filho, inoperante, e 467 dos 497 municípios gaúchos afetados pelos efeitos adversos das chuvas, até mesmo cidades onde não foi declarado estado de calamidade, sofrerão as consequências, com turistas cancelando ou adiando viagens já programadas. O governador aproveitou para citar, também, a necessidade da isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) visando a redução dos custos de restaurantes, hotéis e pousadas que precisarem renovar seus equipamentos.
Link cadastro: CADASTRO
Comentários