Quase duas décadas após a abertura internacional do mercado brasileiro para as alianças comerciais, a hotelaria também passou a ser modelo de qualidade fora do País. Prova disso, foi a participação do presidente e CEO da Atlantica Hotels International, Paul J. Sistare, como palestrante convidado para uma platéia de mais de 200 alunos e professores da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, a maioria referência acadêmica para formação de administradores de hotelaria no mundo.
No encontro, realizado na primeira semana de abril e que fez parte de semana de encontros especiais da Universidade, Sistare era o único que não fazia parte de ex-alunos da Instituição. Formado em Oceanografia, o presidente da Atlantica se transformou em hoteleiro na prática, tendo estado à frente da direção de algumas das maiores redes no mundo. Nos últimos 10 anos, apostou no desenvolvimento da hotelaria brasileira, por considerar que é nos países emergentes que estão as melhores oportunidades de empreendimento, não apenas na hotelaria como em vários setores.
Com a ousadia de quem confirmou o potencial do Brasil para a hotelaria internacional, Sistare alertou alunos e professores de Cornell de que é preciso olhar para fora dos Estados Unidos e ver e aceitar que fora da América existem muitas oportunidades de negócio e que quem não for atrás delas, certamente ficará fora da colheita dos resultados que países emergentes e de dimensões continentais como o Brasil podem oferecer a investidores ávidos por diversificar seus aportes.
“Hoje fazemos parte da seleta lista das 100 maiores redes de hotel no mundo, ocupando a 66º posição. Essa conquista aconteceu em apenas 10 anos e ainda temos muito que crescer por aqui. Por isso, eu não podia deixar de alertar aquela platéia de norte-americanos de que os Estados Unidos já não são mais a única promessa de bons negócios no planeta”, conta Sistare.
Em 10 anos, o presidente da Atlantica Hotels consolidou rede de 62 hotéis, utilizando modelo inovador de administração multimarca, o que possibilitou maior flexibilidade aos investidores brasileiros na escolha da melhor bandeira para o mercado-alvo de cada hotel. Além disso, o sucesso da Atlantica Hotels também esteve pautado no ajuste adequado dos padrões inicialmente importados dos Estados Unidos como modelo internacional de hotelaria e que, na gestão da Atlantica Hotels, foram devidamente “tropicalizados”, para atender as expectativas de qualidade do brasileiro. (VB)
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