A 8ª edição do Salão do Turismo está cada dia mais próxima: Serão quatro dias de evento, que ocorrem entre 8 e 11 de agosto, no Rio de Janeiro (RJ). Dessa forma, com informações do Ministério do Turismo (MTur) e a Agência de Notícias do Turismo, Milton Zuanazzi, Secretário Nacional de Políticas de Turismo do Ministério do Turismo, conta mais novidades presentes na edição de 2024 do encontro.
Dividido por regiões, o Salão vai apresentar as principais tendências de Norte a Sul do país. Estarão, ainda, os principais representantes do trade e parceiros importantes do MTur que ajudam a construir o turismo nacional, como Sebrae, Sesc e Senac. O evento é totalmente gratuito, e será acessado através de inscrição pelo site, a ser liberada em breve. Milton, que descreve o Salão como uma vitrine para o turismo nacional, avalia a ajuda do evento para com o setor, e a forma como este impulsiona o turismo nacional.
"O trade precisa de produtos turísticos. Sem produto ele não tem o que vender. Então, é muito importante que você tenha no país um esforço de formatação, de desenvolvimento, de qualificação de novos produtos para o futuro do próprio trade. Porque, se não o trade vai ficar vendendo a mesma coisa o tempo todo. Então, o Salão é uma espécie de supermercado turístico", afirma.
"Você não pode ir a um supermercado a vida inteira, na mesma gôndola, vender as mesmas coisas. Se você não tiver essa reposição, essa renovação, essa troca, você perde o vigor. O público está atrás de novidades, por isso, ele é algo tão importante para apresentar todas essas novidades e atrair as pessoas para consumirem esses destinos e esses produtos turísticos, e o Salão, ele aproxima esse ambiente comercial e faz com que as pessoas de todos os lugares se reúnam com aqueles que vendem o Brasil, inclusive, no exterior", complementa.
Acerca dos temas prioritários nas discussões da edição de 2024 no Salão, Milton pontua que quem define as temáticas apresentadas são os estados e as instâncias de governança. "O Salão é um movimento onde as 323 instâncias de governança regional espalhadas pelo Brasil decidem o que querem discutir. Isso é uma política pública de uma grandeza imensa. Eu te diria que eles, a maioria dos estados e dessas regiões turísticas, escolheram essas novas tendências que a gente está sentindo no século XXI. Uma tendência outdoor, uma tendência de coisas na rua, externas. Pode ser no campo, pode ser nas serras, pode ser nas praias, pode ser nas trilhas de longo curso, no ecoturismo, no turismo de aventura, no turismo de base comunitária. Então, é uma escolha vinda do setor".
De acordo com o Secretário, no ano passado o Salão ficou segmentado. Agora, a ideia é abordar cada uma das cinco regiões brasileiras, com segmentos específicos, como sol, praia, ecoturismo e rural dentro de cada uma dessas regiões. Haverá também uma área de tendências, com temáticas definidas, como por exemplo, parques temáticos, designer e turismo. Além disso, a gastronomia típica dos estados e o artesanato local estarão presentes.
Ainda segundo Milton, todo o trade de turismo é esperado no evento. Para o secretário, o Conselho Nacional do Turismo tem a representação completa do trade brasileiro, então, com certeza, comparecerão. Dito isso, com certeza, as principais entidades, como a ABIH, ABAV, Braztoa e tantas outras também estarão no encontro. Há ainda, parceiros importantes, como o Senac, Sebrae, Senac, o Governo do Estado, e etc, além das companhias aéreas, transportadoras, operadoras, agências, hotéis, pousadas, e todos aqueles que compõem o trade turístico brasileiro.
Para finalizar, Milton Zuanazzi fala sobre a reunião do Conselho Nacional do Turismo, e as pautas que serão prioritárias nas discussões: "O Conselho Nacional do Turismo vai trazer algumas pautas muito importantes para essa reunião durante o Salão. Uma delas é sobre toda a institucionalização do Conselho, as suas câmaras temáticas, as suas subcâmaras, algumas inclusive já com resultados que provavelmente serão entregues nessa reunião para aprovação", afirma.
"Dessa forma, será discutido o ambiente institucional do próprio CNT, da sua funcionalidade futura e de como ele vai ser daqui para frente e quais são os compromissos firmados nele. Além disso, temos a aprovação de algumas demandas já estabelecidas, entre elas, a nova regionalização, que nós estamos chamando de ecossistema de regionalização brasileira. Então, essas são algumas das pautas do Conselho, extremamente significativas, que a gente quer aprovar lá na reunião do sábado", finaliza.
Para conferir a primeira parte desse bate-papo acesse o conteúdo relacionado.
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