Tour House espera que 35% mais clientes utilizem meio de pagamento eletrônico até o fim do ano

Alguns segmentos do mercado ainda tem resistência em relação ao uso do cartão de crédito corporativo. Contudo, de acordo com Alexandre Motta, diretor corporativo da Tour House, agência especializada em viagens corporativas, esse meio de pagamento vem evoluindo anualmente. O planejamento da agência aponta que a empresa vai fechar 2014 com incremento médio de 35% de clientes indo para o meio de pagamento eletrônico.

O executivo conta ainda que, de 2012 para 2013, o incremento de clientes que migraram do meio faturado para o meio eletrônico foi de 8%. “Atualmente 60% dos clientes utilizam o meio de pagamento eletrônico, em função dos controles gerados, economias com processos e seguros, fluxo de caixa”, explica o executivo.

Cenário

De acordo com a agência, os gastos com viagens estão entre os cinco mais significativos de uma empresa. Motta explica que o cartão já é aceito pelas empresas principalmente na compra de passagens aéreas. Contudo, é o uso no setor hoteleiro que ainda apresenta a maior resistência à sua utilização. “As empresas ainda optam por manter a prática do faturamento porque têm receio - infundado, por sinal - de perder o controle dos gastos do colaborador durante a viagem de negócios”, comenta Motta.

Benefícios

No entanto, esse problema é evitado pela parametrização de uso do cartão de crédito corporativo. Motta esclarece que, ao aderir ao serviço, as empresas definem em que tipo de estabelecimento ele pode ser utilizado. É dessa forma que o colaborador não tem autorização para pagar despesas que não estejam previstas. “É um recurso que colabora com a administração das despesas de acordo com a política de viagens da companhia”, comenta.

A agência aponta também que há redução entre 15% e 20% de custos indesejados, à medida que a adoção do cartão permite às empresas o controle efetivo das despesas. “Infelizmente, a manipulação dos valores consiste em uma prática comum durante as viagens de negócios. Ao solicitar a nota fiscal para o prestador do serviço, o usuário pode pedir que o preço registrado seja maior para receber o reembolso de uma despesa irreal e, assim, ‘lucrar’ indevidamente com a operação”, exemplifica Motta. O uso do cartão de crédito corporativo evita esse tipo de fraude. Além disso, essa modalidade de pagamento eletrônico não gera nenhum tipo de anualidade para os clientes.

Motta também aponta outro tipo de economia, além da financeira: a de processo. “As contas ficam centralizadas em um único documento, cujo pagamento ocorre uma vez por mês, o que evita as várias conferências e lançamentos gerados pelo recebimento de diferentes notas fiscais dentro de um mesmo período”, explica, reforçando que essa prática também garante a qualidade das informações gerenciais.

Cartão virtual

A agência também oferece a modalidade virtual desse recurso. A sua utilização é igual à do cartão plástico. A diferença está no domínio de um único número, operado apenas pela empresa e pela própria Tour House. Essa última facilita a rotina da companhia ao pagar as despesas hoteleiras, consolidar as informações e emitir a nota fiscal para o cliente. “É um processo muito mais seguro”, garante Motta.

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