Voluntários em Mega Eventos Esportivos: Esses sim Fazem a Diferença !

100.000 voluntários inscritos em duas semanas já coloca o Brasil em posição de destaques em relação a outros destinos sedes da Copa do Mundo.

Em apenas duas semanas, o número de candidatos a voluntários da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de 2014 atingiu o patamar de 100.000 pessoas. A FIFA ficou extremamente entusiasmada com a vibração e entusiasmo alcançado com a iniciativa, contrapondo-se com sua reação inversa no que diz respeito às obras de infra-estrutura no país para os mega-eventos. Inclusive o Brasil já consagrou-se com um recorde: o de interessados em trabalhar como voluntários, deixando a Alemanha (48.000 pessoas) e África do Sul ( 70.000 pessoas) bem para trás.

Mas será que realmente todos os inscritos podem ser voluntários?

O número oficialmente acordado pelo Comitê Olímpico Local (COL) e FIFA sugere algo em torno de 7.000 na Copa das Confederações e 18.000 na Copa do Mundo.

Um processo de seleção árduo será implementado no intuito de certificar-se dos perfis, atitudes e ações para atingir o real patamar do fair play da atividade do voluntarismo esportivo, e estes deverão ser fatores de atenção especial por parte dos comitês da organização, para que as expectativas dos voluntários e dos organizadores dos eventos caminhem em direção comum, provocando um resultado final que seja o idealizado por todos, atendendo a uma satisfação individual de cada voluntário de vivenciar uma experiência única e gerando benefícios para os envolvidos, para a coletividade, para a nação.

As reflexões para essa tarefa devem inserir os seguintes pressupostos:

• O candidato a voluntário deve ter capacidade para exercitar a generosidade, pois se trata de doação, portanto não há troca de valores materiais e sim emocionais.

• Deve querer aplicar energia e criatividade em prol do semelhante e com isso desenvolver a solidariedade, evocando a sensação de ser útil.

• Abraçar uma responsabilidade cujo compromisso assumido resultará no bem do próximo e com isso, contato humano e busca pela construção de felicidades e paz.

• A gestão dos voluntários deve ser o exemplo e o referencial de hospitalidade, não podendo de forma alguma ter concessões de alguma forma de privilégio e/ou exclusão.

• A própria sociedade deve ser estimulada em não só vocacionar-se para a atividade, mas sobretudo para valorizar àqueles que acolhem a causa.

Os estudos realizados até o momento confirmam que o mundo dos eventos pode e deve ser regido pelo contexto da hospitalidade, afinal, somos todos parte de uma grande aldeia global, porém temos identidades locais que nos distinguem e encantam outros pares, demonstrando, mais uma vez, que a dádiva é impulsionadora de relacionamentos onde cada parte envolvida, oferta o seu melhor e em retribuição recebe o melhor do outro, tornando-se um ciclo virtuoso e que merece ser difundido plenamente não só nos mega-eventos esportivos, mas em todas as demais tipologias, classificações e abrangências do Turismo de Negócios.

O voluntariado nesse caso une um binômio incansavelmente planeado, onde custos e benefícios encontram-se satisfatoriamente entrelaçados, provedores de primazia altruísta e hospitaleira, uma conquista do eu em prol de todos.

E você já se candidatou a ser voluntário nos mega-eventos que o Brasil sediará nos próximo anos?