Marco Aurélio Moura

Trip & Soul

Costumo responder, normalmente, a quem me pergunta a razão das minhas viagens: que sei muito bem daquilo que fujo, e não aquilo que procuroMichel de Montaigne

Quem sou eu?

As vezes garanto que eu mesmo quero chegar rapidamente nesta resposta. Mas como geminiano prefiro não saber e viver as surpresas da vida.

Meu maior tesouro são as histórias que trago de minhas viagens. E, sem pretensão, eu digo que busco caminhos fora da caixinha e do tradicional.

Formado em Administração Hoteleira já me fiz um nômade de natureza. Viajo e até visito alguns hotéis como curioso, mas busco me instalar em lugares onde vivem os locais. Quero conhecer a cultura na prática. Descer com moradores falando o idioma deles ou mesmo apenas sorrindo com o meu breve vizinho.

Fotógrafo por paixão e não consigo deixar de registrar certos momentos que passam no meu caminho mesmo que eu tenha que parar o trânsito. Já fotografei por vários anos moda no SPFW, mas a minha paixão é fotografia de guerra e conflito. Com isso estive na revolução egípcia, correndo de manifestantes no Cairo. Visitei um campo de refugiados palestinos na própria Palestina, com autorização especial do governo local porque era proibido para qualquer outro profissional do mundo da fotografia entrar numa escola e fotografar seus alunos.

Até antes de conhece-la, já imaginava Tel Aviv em Israel uma cidade irmã de Tehran, mesmo com seus governantes se declarando inimigos. E quando as conheci realmente, eu vi que o meu feeling não estava enganado. Iran é um dos países mais incríveis do Planeta. Como um povo que faz picnic com a família vai pensar em algum tipo de guerra.

Minhas malas voltam cheias de histórias em cada destino que visito. E quero mais.

Colunas

Trabalhando home office

Com a popularização do trabalho remoto, muitas empresas e profissionais têm aproveitado os benefícios dessa modalidade, como maior flexibilidade, economia de tempo e recursos, e um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional. No entanto, essa nova dinâmica também traz desafios únicos, especialmente em relação à interação social e à comunicação entre equipes. A "Síndrome de Quem Trabalha Home Office" ilustra algumas dessas dificuldades, como a necessidade de prolongar reuniões presenciais para socializar, a comunicação fora do horário de expediente e a cobrança de respostas rápidas de colegas que enfrentam o trânsito diário. Com uma abordagem proativa e empática, é possível transformar esses desafios em oportunidades para fortalecer a coesão da equipe e melhorar a eficiência organizacional, criando um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo para todos.

A felicidade de voltar as minhas viagens

Com férias para chegar e momento certo para se programar para uma viagem a pergunta que não quer calar ; pra onde ir . Antes da pandemia eu viajei por um período de dez anos todas as férias para fora Brasil. E nos últimos cinco anos desse período para o Oriente Médio. E bem nos momentos de conflito na Síria , primavera árabe e revolução egípcia. Viagens que me deixaram uma pessoal melhor pelos perrengues que passei e de que como reagi e resolvi.

Curitiba è uma cidade real ?

Você visita Curitiba em regiões centrais e bairros nobres e realmente vê uma cidade bem planejada. Mas basta sair desse eixo para perceber que a realidade já eh outra. Sou meio curitibano e meio paulistano e me sinto à vontade em apontar essas observações. O governo local escancara constantemente que trata-se de um Estado e uma cidade que trabalha e está entre as melhores no Mundo. Sim, talvez a pretensão da campanha nem contemple as outras cidades brasileiras. A cidade não deixa de ser interessante com tantas atividades que oferece ao seu residente e turistas. Bons restaurantes e bares ; galerias e museus incríveis. Mas existe sim num entrelinhas uma visão muito peculiar do curitibano que muitas vezes não saiu da cidade para conhecer outras.
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