Promovido pela União Brasileira de Feiras e Eventos de Negócios (UBRAFE), com o apoio de diversas outras entidades, a 1ª edição do Experience Expo aconteceu entre os dias 01 e 02 de agosto de 2024, no novo e recém inaugurado Distrito Anhembi, na capital paulista. O evento, em formato de feira de negócios e congresso, foi recheado de conteúdos, e contou com diversas autoridades, lideranças e representantes do trade da indústria de eventos, trazendo tendências, debates sobre o atual cenário e o futuro dos eventos e live marketing.
Segundo João Neto, CEO da J.A Eventos, associado e parceiro da UBRAFE, em conjunto com todos os colaboradores e os empresários do setor, o evento foi idealizado para unir as personalidades, ideias, discussões do futuro da indústria de eventos em um só lugar. “O importante era criar um ambiente que mostrasse um pouco do ESG, algo que não tem mais como a gente voltar atrás, é uma pauta a integrar o nosso mercado cada vez mais, e juntar profissionais. A missão da Ubrafe é juntar esse público, gerar a união, então o motivo do evento estarmos todos juntos, pelo menos uma vez por ano, para discutir as novidades”.
A respeito de números, metas, e a escolha do Distrito Anhembi como sede da 1ª edição do evento, João complementa: “A meta do evento é unir o setor ao máximo, então nós conseguimos trazer empresários de todo o país, desde o setor de eventos ao setor de serviço. O nosso credenciamento já está bombando, então acho que a gente já até atingiu a meta, que é justamente trazer todos os profissionais para um único local. A ideia do evento é ser até, de certa forma, itinerante dentro dos espaços, para que estes possam demonstrar a sua capacidade de atender. Então, como é a reinauguração do Distrito, não tinha como o evento acontecer em outro espaço. Todo mundo está curioso por essa nova ferramenta para eventos e, na minha opinião, está maravilhoso”, afirma.
Segundo Toni Sando, presidente executivo do Visite São Paulo, e da Unedestinos, que apoiou essa primeira edição do evento, o evento é um sucesso. “O Experience Expo está sensacional. Contamos com fornecedores do Brasil inteiro por aqui, Centros de Convenções, Conventions Bureau, além de promotores de feiras, painéis que geram muitos conteúdos e debates sobre a importância dessa indústria e as tendências de mercado. Valeu muito a pena conferir”, expressa.
Quem marcou presença na feira, também, foi Rui Alves, que tomou posse recentemente como secretário municipal do turismo de São Paulo. Rui comentou a cerca de seus planos para a cidade: “A cidade de São Paulo é uma atração turística nacional e do estado de São Paulo. Promover essa potência, principalmente para o paulistano, afinal, tem muita coisa acontecendo em São Paulo que muitas pessoas não sabem que está acontecendo, então a gente vem com essa expectativa de gerar esse fomento com as pessoas, com os paulistanos, e isso é muito importante e eu acho que esse é um dos maiores objetivos que a gente tem nesse momento: fazer o turismo para as pessoas que moram em São Paulo, já com tudo que a gente tem do Brasil e no estado de São Paulo também”, afirma.
O evento contou com três salas para conteúdos, sendo duas delas reservadas para congressos, além de palcos de conteúdos divididos em Arena de Sustentabilidade e Palcos de Conteúdo. Um dos painéis mais aguardados do primeiro dia, intitulado Verbas incentivadas: Conheça as melhores práticas para utilizar verbas incentivadas em eventos de impacto positivo, contou com a presença de Malu Sevieri, CEO da Emme Brasil e Representante brasileira Messe Düsseldorf; Stephanie Mayork, fundadora da EGG Entertainment, produtora dos melhores espetáculos da Broadway e as tour do Cirque du Soleil no Brasil e como moderador, Alfredo Solino, consultor de vendas para projetos de fomento a cultura.
"Você começa uma empreitada, você não vai conseguir acabar. Eu acredito que cada dia mais a gente vai usar desses tipos de benefícios [leis de incentivo], porque cada um deles tem uma diferença no legado que deixa. No caso do esporte, sempre é um legado físico. No caso do cultural, a gente mexe muito com essa parte social. A questão do ESG, que é necessária, tá todo mundo brigando para atingir ali as 17 ou 10 ODS da ONU. Então isso é essencial para gente começar a mexer nessas medidas. Muita gente já tá fazendo isso a muito tempo, mas quem não está vai começar a se mexer agora. Porque não tem mais como falar que não vai fazer alguma ação nisso, e ao mesmo tempo não há verba de marketing para colocar nisso. Então é ai que é usada a renúncia fiscal. Então é isso, vai atrás de informação, vai se atualizar", aconselha Malu Savieri.
"As empresas que estão acostumadas, o processo caminha, preto no branco não tem muito onde ser criativo. E as empresas que não sabem, não quer dizer que elas não tem interesse, elas só precisam que você pegue na mão e ajude. E aí que eu acho que assessoria faz muita diferença, você quer captar, você está com o projeto aprovado, quer dizer, já passou ali um estresse grande, mas aprovou o projeto, aquelas empresas pequenas, menores, ou que ainda não fizeram isso antes, têm interesse. Então, ter uma consultoria que possa educar, faz parte do processo, porque senão depois você não consegue fechar essa prestação de contas, é ruim para o projeto, porque você vai ter que tirar de verba boa e é ruim para a empresa também", complementa.
Entrando na questão do ESG, Rafael Weissman, curador da Arena Sustentável da Experience Expo, escolheu a dedo 8 pessoas que falam sobre ESG de formas diferentes: Joildo falando de eventos em favela, o Tomas falando da importância de simplificar os processos e levar a tecnologia para pessoas, Estela falando da Teto, de como dar casas para pessoas que não tem condições de ter casa, de ter um teto, que é a Teto Org, uma ONG muito conhecida, e André, que é o fundador do Virada Sustentável.
"A importância disso é levar educação e informação para as pessoas, porque através existe a transformação da sociedade, então se a gente não tiver essa troca a gente não consegue transformar a sociedade, a gente só fica ali olhando, pesquisando, mas trazer pessoas ao vivo para inspirar outras é o que vai ser o motor de transformação social. Eu estou muito feliz de estar aqui cuidando da Arena Sustentável pelo primeiro ano da Experience Expo e feliz de estar aí colaborando com não só a cadeia de eventos, mas o setor completo de projetos, eventos e ESG como um todo", afirmou.
Alexis Pagliarini, ministrou um painel intitulado Após o PERSE, o que queremos como setor de eventos e turismo?, que contou com lideranças e representantes de entidades da indústria de eventos como plateia participante, uma vez que Pagliarini coletou dados confirmados por esse publico presente. "Nossa objetivo era reunir o trade de eventos e de turismo, uma vez que nós tivemos o PERSE, que uniu o trade em termos de reinvindicações, mas a pergunta que fica agora é o que nós queremos agora para eventos e turismo? Esse foi o pano de fundo, a provocação inicial para os representantes aqui presentes", explicou Pagliarini.
"Os 12 compromissos da Ubrafe, que são bastante permanentes nessa indústria, foram a nossa base de estudo e discussão. Nós submetemos aos grupos a pergunta sobre a importância de cada um desses pontos, e vamos tabular os resultados sobre essa importância e sobre a urgência que precisa ser aplicada em cada um dos pontos também", afirma. Alexis conta também que os dois temas mais importantes surgidos durante as discussões foram com relação à Reforma Tributária e as Questões Trabalhistas.
Confira a análise e tabulação completa de dados de Alexis Pagliarini no PDF anexo:
Confira algumas imagens dos dias da 1ª edição do Experience Expo, no Distrito Anhembi, por Portal Eventos:
Comentários