O Brasil, com sua vasta bacia hidrográfica – rica em rios, lagos, manguezais – e aproximadamente 8 mil quilômetros de costa, é ambiente ideal para pescadores do mundo todo. Para identificar, ordenar, promover e fortalecer a relação entre a pesca amadora, que não possui fins comerciais, e a atividade turística no país, o ministro do Turismo, Pedro Novais, e o ministro da Pesca e Aquicultura, Luiz Sérgio, assinaram, nesta quarta-feira (13/07), durante a abertura do 6° Salão do Turismo – Roteiros do Brasil, no Anhembi, em São Paulo (SP), acordo de cooperação técnica para estreitar as relações entre o turismo e a pesca amadora.
“Este acordo será uma forma de impulsionar o fluxo turístico e diversificar o turismo brasileiro”, ressaltou o Novais. Segundo o ministro, de Norte a Sul do país, o turismo de pesca, é uma realidade. “A Bacia Amazônica, a região pantaneira e o litoral são atrativos para a prática da atividade”, destacou.
Por meio do acordo, pretende-se identificar e propor estratégias para o desenvolvimento de destinos e roteiros turísticos relacionadas ao turismo de pesca e, assim, fortalecer o segmento no país. Além disso, a ideia é conhecer a oferta turística brasileira relacionada ao segmento.
“Assumimos um compromisso de trabalhar em conjunto para colocar a pesca amadora no rol de prioridades do ministério”, destacou Sérgio.
O acordo prevê, ainda, ações para traçar o perfil dos turistas nacionais e internacionais que visitam o país tendo como motivação o turismo de pesca, bem como as principais características da viagem. E, ainda, a participação, realização e divulgação de eventos relacionados ao segmento no Brasil.
Amantes da pesca – Segundo dados do Ibama, 56,20% dos pescadores licenciados, até 2009, apresentaram faixa etária entre 31 e 50 anos. Os rios e lagos são ambientes preferidos por 86,64% dos pesacdores, seguido por pesque-e-pague (34,65%) e praias e costões (17,25%). Uma vez por mês é a frequência com que a pesca é praticada por 33,4% dos pescadores licenciados, 28,5% realizam a atividade mais de duas vezes ao ano, sendo que 15,4% pescam toda semana.
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