Olá leitor, é um prazer conhecê-lo!
A partir deste mês de fevereiro terei a honra de escrever uma coluna quinzenal, sobre Gestão Estratégica. A coluna provocará discussões dentro da perspectiva da “Gestão de A a Z: o que faz a diferença?
Abordarei temas como planejamento, cidades criativas, planos de ação, sustentabilidade, e tudo aquilo que é inerente à gestão de empresas e organizações, boa parte com cases voltados para o Turismo. Te convido a interagir. Vamos trocar opiniões, divergir, construir e compartilhar experiências. Afinal de contas, o mundo precisa atender ao zeitgeist do momento, ou seja, o espírito do tempo pede colaboração, ou colabs para os antenadinhos.
A MARCA BRASIL
E começo os meus assuntos falando da Marca Brasil. Que notícia boa Ela estar de volta! Mas eu te pergunto, que diferença irá fazer para os negócios, para a cidade ou para o país? Digo que faz toda a diferença. O sentimento de pertencimento é um atributo poderoso para a construção da identidade de um país. Me lembro muito bem quando eu voltei do meu primeiro intercâmbio na Inglaterra, quando cheguei em Heathrow e vi a logo da Varig no check in. Me deu uma alegria contagiante, a sensação de estar mais perto de casa tomou conta, me emocionei. A visão da Varig ali representava estar perto de casa, de estar mais próxima do meu lar.
O significado das cores da marca Brasil remete a tudo aquilo que temos de melhor como país. Levando o slogan “Sensacional”, carrega os atributos de alegria, sinuosidade por conta das curvas da natureza, do caráter do povo, luminosidade refletida no nosso brilho e exuberância, e no encontro de culturas, na mistura de raças e por fim, um país moderno e competente. Essa descrição é o que afirma o Manual da Marca, desenhada pelo também sensacional Fabio Type. Michael Porter já afirmava, no que diz respeito à competitividade das nações, que o posicionamento de um país é consequência do uso estratégico dos seus melhores diferenciais. A Espanha, por exemplo, continua com a mesma logomarca há décadas, não é a toa que é um dos países mais visitados do mundo. O Peru se reposicionou através de um tralho fantástico recente de place branding, e por aí vai.
Por isso, todo esforço de recuperar o trabalho feito pela equipe do Eduardo Sanovicz tem um grande significado para nós do trade turístico, não só como profissionais, mas também como brasileiros. A minha sugestão é que todos nós voltemos a usar a Marca Brasil, em qualquer material físico ou digital. Apesar de sermos cada um donos dos nossos próprios negócios ou gestores de cidades ou estados, a nossa imagem é coletiva e ganha força na medida que falamos todos a mesma língua, usamos todos a mesma identidade.
Respeitando o processo democrático de quem quer esteja no poder, parabenizo o tomador desta decisão. Ela é justa, inteligente e pode impactar na imagem do negócio de todos, independente de sotaques ou escolhas políticas.
Viva a nossa marca, viva o Brasil.
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